26 de junho de 2010

paradoxo

Te ter por perto é puro êxtase, calmaria
E apreciar cada pedaço teu é cuidado e beleza
Desde teu peito nu até teus cabelos,
tua boca avermelhada que me sorri sem motivo
teus olhos cúmplices, tuas mãos sempre precisas


Te ter longe é saudade covarde
que me toma o peito e me arranca a alegria
Me faz pensar que nos teus sorrisos sinceros não navegarei mais
Tira o meu sono nas madrugadas frias

Te ter sempre, mas não te ter nunca
É confusão em meu corpo, que implora pelo teu prazer
É reconforto para meu coração, que sabe que não o pode ter


Te ter próximo, mas sempre distante
É dor que se oculta, mas não se acaba
Se esconde e ainda assim me mata


Te ter falante, e de outra forma calado
É querer ouvir o que não preciso, o que antes já foi demonstrado
E deixar subentendido o que for necessário.


Te ter como quero, mas nunca além do que espero
Me invade de desejo, a cada suspiro acompanhado do calor do teu beijo
Me faz crer ainda mais que, pouco a pouco, só tua paixão me satisfaz.

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